quinta-feira, 3 de março de 2011

A marca Che Guevara

A marca Che Guevara é uma das mais valiosas do capitalismo moderno. Está estampada em milhões de camisetas, bonés, bandanas, ímãs de geladeira e – mais importante do que isso – permanece viva no ideário de milhões de jovens sonhadores. “Eles não conhecem nada sobre o verdadeiro Che”, lamenta Felix, que também participou da fracassada tentativa de derrubar o regime castrista em 1961, na invasão da Baía dos Porcos, com a Brigada 2506. “Foi uma das figuras mais cruéis que o século XX produziu.” Uma das histórias que Felix jamais esqueceu é a de um adolescente que havia pichado um muro em Havana com os dizeres “Abajo Fidel”. Dias depois, ele foi sentenciado à morte e sua mãe procurou Che, dizendo que o filho jamais repetiria tal ofensa. Era uma segunda-feira e a execução aconteceria quatro dias depois. O guerrilheiro, que àquela época era o segundo homem mais forte na hierarquia cubana, ouviu pacientemente os argumentos. A mãe, por instantes, pensou ter salvo a vida de seu filho. Foi então que Che se dirigiu a um oficial e disse: “Matem-no hoje para que esta mãe não tenha que esperar até sexta-feira.”

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